Imperfeita

Olho para além do céu estrelado,
Por detrás das grossas lentes dos meus óculos.
Contemplo o grandioso horizonte calado
E o arrepio atinge a raiz de meus cabelos.

É tão perfeitamente pacífica,
A natureza é realmente magnífica.
Me sinto suja diante de sua pureza,
Não sou merecedora de admirar sua beleza.

O vento forte corta minha pele,
Um lembrete da culpa que me repele.
Que o pecado então se revele.

Indigna de sua bondade e afeição,
A chuva molha meu rosto como lágrimas de ingratidão,
E em um lamento profundo, apenas grito: Não!


                                                     (N.Chrysthie)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Era uma vez

Segredo para ser feliz!

O teu azul