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Mostrando postagens de novembro, 2014

Lanterna Vermelha

Porque só estando aqui  Debaixo desse teto de concreto   E não lá  Sob o teto de estrelas  Sinto o peito a corroer  Nessa jaula de paredes claras  Sobre o chão de piso sujo  Vejo minha alma pela janela  Caminhando descalça pela grama  Aceno para ela e fujo  Te encontro um dia  E em algum lugar  Talvez esteja frio  E eu lhe faça voltar  Vou existindo assim vazia  Como um túmulo oco  Onde ninguém jazia   Te digo: volte!  Não me abandone a própria sorte  O corpo já desabitado preferirá a morte                                              (N. Chrysthie)