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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Ah, seria.

Ah se algum dia eu visse, Aquele que meus olhos buscam como um farol, E se o teu olhar também me sorrisse, Aí seria como o nascer do sol. Ah se me levasse pela mão, E me mostrasse onde esteve escondido. E se me fizesse sair dessa escuridão e encontrar um jardim florido. Aí seriam violetas e rosas, Perfume na pele de seda, Colheita de cerejas e amoras. O frescor da gota de orvalho, Um beijo casto de bico-de-lacre, O balançar do vento pendurada em um galho. Seria tudo ou nada, seria falta de ar, O frio na barriga que a montanha-russa dá. Ah! Aí seria como o Pôr-do-Sol.                                   (N. Chrysthie)