Desabafo

Os dias arrastados, carregados de homens apressados e distintos, atropelando as horas, os minutos, os ponteiros dos relógios acima das cabeças. Imprensados pelos fatos e embriagados de atos complexos e desconexos. Cansa! Ah, como. Uns serezinhos que vagam sem respirar os cheiros das rosas da primavera, mas só outonos frios e marrons espalham-se por suas faces emburradas.
Amanhã tudo é novo, mas é tudo de novo, igual ao ontem e a um segundo atrás. Ah, mas passa! E e passa por mim e por ele, e damos as mãos, e atravessamos a ponte. Chego só ao outro lado, a mão vazia e cheia de tudo que ficou pra trás.

                                                                (N.Chrysthie)

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