Libertação



De repente seus olhos eram duas poças fundas
que me sugaram para a mais profunda escuridão.

E na minha memória fraca
Ficaram apenas vestígios da tua presença.

Desses teus olhos negros só guardo a dor
do desamor e do esquecimento.

A tua face indiferente
Que refletiu todos os meus medos.

Os teus lábios pálidos e frios  
Que não me aqueciam mais.

E as tuas mãos como grilhões enferrujados
Que sem vontade libertaram as minhas.

Agora, como um pássaro solto da gaiola,
Enfim minh'alma goza de emancipação tardia.

(N. Chrysthie)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Era uma vez

Segredo para ser feliz!

O teu azul