Imperfeita
Olho para além do céu estrelado,
Por detrás das grossas lentes dos meus óculos.
Contemplo o grandioso horizonte calado
E o arrepio atinge a raiz de meus cabelos.
É tão perfeitamente pacífica,
A natureza é realmente magnífica.
Me sinto suja diante de sua pureza,
Não sou merecedora de admirar sua beleza.
O vento forte corta minha pele,
Um lembrete da culpa que me repele.
Que o pecado então se revele.
Indigna de sua bondade e afeição,
A chuva molha meu rosto como lágrimas de ingratidão,
E em um lamento profundo, apenas grito: Não!
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